O texto que lastreou nosso comentário foi o seguinte, de André Luiz:
– livro “Libertação”, cap. 6, usando a palavra “desintegração” do perispírito para se referir à eliminação de partes do perispírito:
“— Viste companheiros — prosseguiu o orientador —, que se desfizeram dele, rumo a esferas sublimes, cuja grandeza por enquanto não nos é dado sondar, e observaste irmãos que se submeteram a operações redutivas e desintegradoras dos elementos perispiríticos para renascerem na carne terrestre. Os primeiros são servidores enobrecidos e gloriosos, no dever bem cumprido, enquanto que os segundos são colegas nossos, que já merecem a reencarnação trabalhada por valores intercessores, mas, tanto quanto ocorre aos companheiros respeitáveis desses dois tipos, os ignorantes e os maus, os transviados e os criminosos também perdem, um dia, a forma perispiritual.”
Veja que nem mesmo o autor espiritual adentrou em maiores detalhes, já que se refere a Espíritos de ordem elevada. A tese de André Luiz se harmoniza com a de Allan Kardec em “A Gênese”, cap. 14, item 8, ao falar da elevação de Espíritos superiores a esferas mais sublimadas:
“Deixando a Terra, o Espírito aí abandona o seu envoltório fluídico e toma outro apropriado ao mundo onde vai habitar.”
Realmente, deve existir algo, como você cogita na pergunta, mas não nos é revelado quando se trata de Espíritos Superiores.