A mediunidade integra os potenciais psíquicos do indivíduo, como a visão, por exemplo. A faculdade mediúnica em si, portanto, não se perde, mas pelo mal uso, pela falta de exercício no bem, pela idade, por causa de enfermidades, por causa do momento de vida do médium, a exemplo de trabalhos profissionais, estudos escolares, excesso de ocupações laborais, afastamento dos estudos e da prática mediúnica e outros, os Espíritos ficam impedidos de se comunicarem, é o que Allan Kardec no item 220 de “O livro dos Médiuns” anota como “perda ou suspensão temporária da mediunidade”. Há casos em que visões de Espíritos ou mesmo o transe podem ser provocados por obsessores e sendo estes esclarecidos tais fenômenos não se repetem, nesse caso o indivíduo não tinha compromisso com a mediunidade ostensiva. Tal situação daria a aparência de que “perdeu a mediunidade”, quando na verdade ele não a tinha para exercício direto.