Perguntas e Respostas

Movimento Espírita

Perguntas elaboradas pelos participantes do grupo Telegram @febtv_mediuns, referente à série apresentada por Jacobson Sant’ana Trovão “Estudando O Livro dos Médiuns”, canal da FEBtv no YouTube, e respondidas por uma equipe de estudiosos do tema.

Vedada a reprodução, finalidade meramente de estudo da mediunidade à luz do espiritismo.

Não encontramos nas obras do Codificador previsões de guerras em nosso planeta. Em A gênese, 2. ed. cap. III, item 6, publicado pela FEB, com tradução de Evandro Noleto Bezerra, lemos o que diz Kardec sobre as guerras e calamidades: “Porém, mais numerosos do que os males que o homem não pode evitar são os que ele cria pelos seus próprios vícios, os que provêm do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, da sua cupidez, de seu excessos em tudo. Aí se encontra a causa das guerras e das calamidades que estas acarretam, das dissensões, das injustiças, da opressão do fraco pelo forte, enfim, da maior parte das doenças.” .

Evitamos propositadamente mencionar esse ou aquele “novo sistema” ou opinião incompatível com os princípios Espíritas, muitos amplamente divulgados pelas redes sociais que visam confundir, para não evidenciarmos o mal. Cada um de nós deve aprender a julgar. O que os inimigos da verdade desejam é que percamos tempo discutindo suas teses absurdas, desviando-nos do foco, que é a propagação do Espiritismo. Se um sistema ou opinião divide, estabelece a crítica, propaga inverdades, defende posicionamentos materialistas, tenta subverter em interpretações forçadas o ensino dos Espíritos Superiores, total ou parcialmente, se estabelece preferências a uns em detrimento de outros, se são novidadeiros dizendo que o Espiritismo precisa avançar, dentre outros aspectos negativos, esse sistema não é espírita. Não se coaduna com a universalidade do ensino dos Espíritos.
Na abertura do programa 1 “Sistemas” (1a parte) lemos esse trecho de “O livro dos médiuns”, item 35:

“Por esse lado, não preconizamos, nem criticamos obra alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar a opinião que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra ao edifício, colocamo-nos nas fileiras. Não nos cabe ser juiz e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o único distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso.”

Toca a cada um de nós aprender a discernir o verdadeiro do falso.