Existem aparelhos no plano espiritual ainda desconhecidos para nós. Mais sofisticados, com tecnologia muito superior à da Terra e com finalidades variadas. André Luiz e Manoel P. de Miranda mencionam diversos deles em seus livros. André Luiz no livro “Nos domínios da mediunidade”, cap. 16, fala de um pequeno aparelho colocado na cabeça uma médium que a mantinha em constante contato com entidades elevadas, pelos méritos que detinha em função do bem que realizava. Já Manoel P. de Miranda, no livro “Bastidores obsessão”, cap. 8, alude a aparelhos que induzem o indivíduo à permanência em processos obsessivos. Em ambos os casos o aparelho viabiliza a sintonia, a indução e à hipnose, sem que o desencarnado tenha de estar continuamente repetindo ideias na mente do médium. Noutras palavras, a comunicação fica facilitada. Se para o bem, a indução hipnótica enseja a sintonia contínua no trabalho da mediunidade missionária. Se para o mal pode levar à ruína do indivíduo, culminado até mesmo com o suicídio. Mas, algo precisa ser considerado, tanto para o bem quanto para o mal o aparelho é sempre colocado após o médium demonstrar pelo livre-arbítrio que aceita o encargo ou domínio sobre si, devido a sua conduta elevada ou perniciosa. A moral do médium lhe protege, e sem esta é passível de males sem conta.