Sobre o início do desenvolvimento mediúnico, seus primeiros sinais de compromisso com a tarefa é variável de pessoa a pessoa. Não existe um padrão. Somente a observação individual indica que o indivíduo detém percepções mediúnicas. Normalmente, o sentimento natural da pessoa em desejar participar dos estudos e depois da prática mediúnica já revelam o compromisso com a mediunidade e, se houver manifestações, será portadora da faculdade ostensiva. Nem todos exibem perturbações por influências espirituais, se isso ocorrer a pessoa deve primeiro se reequilibrar e, somente após demostrar segurança psíquica e emocional, com lastro nos estudos sérios, poderá avançar no serviço mediúnico. Comentamos isso, pois se existe transtorno de ansiedade é preciso verificar até que ponto esse transtorno pode comprometer os aspectos cognitivos e emocionais da pessoa, se faz ou não uso de medicamentos e os efeitos produzidos. De posse de tais informações o médium e o dirigente decidirão sobre a possibilidade da prática mediúnica. Em relação à influência da pineal no transtorno de ansiedade não se pode informar com certeza qualquer relação, ao menos do ponto de vista espiritual. A mediunidade não causa enfermidade, portanto não afeta o funcionamento orgânico. Assim, mediunidade não causa ansiedade. Somente uma avaliação médica poderia indicar se no paciente existe uma correlação entre o transtorno de ansiedade e a disfunção da glândula pineal. Influências espirituais poderiam causar ou agravar estados de ansiedade? A resposta é sim, excluídas as causas orgânicas e as de natureza externas ao paciente, deve-se considerar tal possibilidade. O passe, o estudo do Evangelho de Jesus, a meditação, são efetivos no reequilíbrio da pessoa em todos os estados enfermiços.