Já nascemos com a quota de fluido vital que nos sustentará a existência quando encarnados. Mas, isso não é absoluto, já que podemos desgasta-lo pelos vícios, por exemplo, abreviando a desencarnação, ou alongando-o caso das vidas abnegadas que tem a quota ampliada pelo benefício que presta aos semelhantes. O fluido vital não é identificável, seus efeitos sim, pela vitalidade ou não da pessoa. Não pode ser mesurado. O passe é um excelente repositor desse fluido.

Segundo os dicionários temos:

Fluido – substância que apresenta capacidade de fluir ou escoar e não possui estrutura cristalina. Os líquidos e os gases são definidos como fluidos.

Eflúvios – emanações imperceptíveis escaladas de um fluido. Se desprende dos corpos organizados, miasmas, perfumes, aromas, cheiros…

Para a compreensão do tema na visão espírita, sugerimos a leitura do capítulo XIV do livro “A Gênese” e do capítulo I do livro “Evolução em dois mundos”.

O fluido cósmico universal foi criado por Deus. É espalhado por todo o Universo e é inesgotável. É só o que foi revelado a Allan Kardec, como consta no livro “A Gênese”. Como e quando foi criado, não se sabe.

Sua dedução está correta e foi exatamente isso que se buscou explicar. Segundo Allan Kardec, o fluido vital quando presente no períspirito visa dar vitalidade dos corpos orgânicos.

O amor, a oração, o desejo do bem são forças muito poderosas e basta que uma pessoa as evoque que, com o auxílio de benfeitores espirituais, ele conseguirá alterar a natureza dos fluidos, beneficiando a todos. Confiança, fé e perseverança são os alicerces de grandes realizações.

A base de toda compreensão dos fluidos está no livro “A gênese” (FEB) de Allan Kardec. Nos programas 10 e 11 da série “Estudando O Livro dos Médiuns” foram tecidas diversas considerações sobre fluidos, com indicação bibliográfica.