Em O livro dos Espíritos, na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita – item II., Edição FEB), lemos: “Princípio vital o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde promane, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Pois que pode haver vida com exclusão da faculdade de pensar, o princípio vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias. Segundo outros, e esta é a ideia mais comum, ele reside em um fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz. Esse seria então o fluido vital que, na opinião de alguns, em nada difere do fluido elétrico animalizado, ao qual também se dão os nomes de fluido magnético, fluido nervoso, etc.” Na questão 70 do mesmo livro, Allan Kardec pergunta:
– Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem?
– “A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa donde saiu”. Logo, o Espírito, ou seja o desencarnado, não tem necessidade do fluido vital.