As mesmas perguntas que nos faz foram respondidas pelo Espírito Emmanuel, psicografadas por Chico Xavier, no livro “O consolador”, questão 230:
Sobre o “o despertar espiritual”:
“230 –Como iniciar o trabalho de iluminação da nossa própria alma?
-Esse esforço individual deve começar com o autodomínio, com a disciplina dos
sentimentos egoísticos e inferiores, com o trabalho silencioso da criatura por
exterminar as próprias paixões.
Nesse particular, não podemos prescindir do conhecimento adquirido por outras
almas que nos precederam nas lutas da Terra, com as suas experiências
santificantes – água pura de consolação e de esperança, que poderemos beber
nas páginas de suas memórias ou nos testemunhos de sacrifício que deixaram
no mundo.
Todavia, o conhecimento é a porta amiga que nos conduzirá aos raciocínios
mais puros, porquanto, na reforma definitiva de nosso íntimo, é indispensável o
golpe da ação própria, no sentido de modelarmos o nosso santuário interior, na
sagrada iluminação da vida.”
O “despertar da mediunidade” é o desenvolvimento da faculdade mediúnica que também foi motivo de apreciação no mesmo livro, questão 384 e 386, onde o elevado Mentor alerta que a mediunidade deve ser fruto da espontaneidade, nunca deve-se forçar sua eclosão, sob pena de graves perturbações. Eis as perguntas e respostas:
“384 –Dever-se-á provocar o desenvolvimento da mediunidade?
– A mediunidade não deve ser fruto de precipitação nesse ou naquele setor da
atividade doutrinária, porquanto, em tal assunto, toda a espontaneidade é
indispensável, considerando-se que as tarefas mediúnicas são dirigidas pelos mentores do plano espiritual.”
“386 –Qual a mediunidade mais preciosa para o bom serviço à Doutrina?
– Ninguém deverá forçar o desenvolvimento dessa ou daquela faculdade,
porque, nesse terreno, toda a espontaneidade é necessária; observando-se, contudo, a
floração mediúnica espontânea, nas expressões mais simples, deve-se aceitar o evento
com as melhores disposições de trabalho e boa-vontade, seja essa possibilidade
psíquica a mais humilde de todas.
Não existe mediunidade mais preciosa uma que a outra.
Qualquer uma é campo aberto às mais belas realizações espirituais, sendo justo
que o médium, com a tarefa definida se encha de espírito missionário, com dedicação
sincera e fraternidade pura, para que o seu mandato não seja traído na improdutividade.”
Siga estudado e buscando sua auto iluminação, e quanto à mediunidade, aguarde seu surgimento espontâneo, se esse for seu compromisso.